tag:blogger.com,1999:blog-73200630211499496232024-03-05T07:22:49.092-08:00GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura CeltaGERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-59205148062180917422012-05-08T09:07:00.000-07:002013-03-06T18:28:24.724-08:00Objetos de Poder: Talismãs e Instrumentos Mágicos CeltasCálices, caldeirões, espadas, lanças, varinhas, cajados, jóias, mantos, pedras... Os objetos sagrados da mitologia celta são muitos e seu poder, inesgotável. Objetos capazes de garantir a proteção, a abundância ou a sabedoria para quem os possuísse. Objetos encantados por Druidas, abençoados por Deuses e destinados a heróis. Alguns dos mais famosos objetos mágicos da tradição celta são <b>os 4 Tesouros da Irlanda</b> e <b>os Tesouros da Ilha da Bretanha.<<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyD96G6BmjgJXMdVHElQLtis0EZcNvKTNwjbKyo_p3w4scylH8_pKdi8_VZjZy-SIOkMu2i8fGyNPauTE6bh5BN0q9DC3lm3DAq7quAOD1CyeGNpXf5ZJUIAZ_e1mTk3UQN6Gv4wlXYpM/s1600/DRUIDISMO+lady_of_the_lake+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left:1em; margin-right:1em"><img border="0" height="320" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyD96G6BmjgJXMdVHElQLtis0EZcNvKTNwjbKyo_p3w4scylH8_pKdi8_VZjZy-SIOkMu2i8fGyNPauTE6bh5BN0q9DC3lm3DAq7quAOD1CyeGNpXf5ZJUIAZ_e1mTk3UQN6Gv4wlXYpM/s320/DRUIDISMO+lady_of_the_lake+3.jpg" /></a></div>
/b>GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-54244520830496340082012-05-08T09:04:00.002-07:002017-04-09T13:13:13.785-07:00Os Quatro Tesouros da IrlandaOs Quatro Tesouros da Irlanda eram objetos mágicos que foram trazidos para a Irlanda pelos Deuses Tuatha Dé Danann - “a tribo de Dana”. De suas viagens às 4 cidades do norte da Europa aonde foram para aprender magia, os Tuatha Dé trouxeram:
- <b>Lia Fail ou Cloch na Fail (“Pedra do Destino”).</b> Feita pelo druida Fessus e trazida da cidade de Falias, essa pedra gritava de alegria se um verdadeiro rei da Irlanda pusesse seus pés sobre ela. Também era capaz de rejuvenescer o rei;
- <b>a Espada de Nuada,</b> forjada pelo druida Uscias na cidade de Findias. Uma vez desembainhada, a espada nunca errava o alvo, e a pessoa atingida não sobrevivia ao golpe;
- <b>a Lança de Lugh,</b> obra do druida Esras, da cidade de Findias. Garantia a vitória a quem a possuísse, e não precisava sequer ser empunhada; com a aproximação de uma batalha, gritava para ser solta e então nunca errava o alvo, e nunca se cansava de matar;
- <b>o Caldeirão do Dagda,</b> feito em Murias pelo druida Semias. Tinha o poder da fartura, e podia satisfazer o apetite de qualquer pessoa que fosse considerado digno.
GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-37122493723357604212012-05-08T09:01:00.001-07:002013-03-06T18:34:27.712-08:00Os Tesouros da Ilha da BretanhaEntre os Tesouros da Ilha da Bretanha guardados por Merlin estão:
- <b>Dyrnwyn, ou “Punho-branco”, a Espada de Rydderch, o Generoso</b> – quando empunhada por um homem nobre ou digno, a espada ardia do cabo até a ponta. - o Chifre de Beber de Bran do Norte, que podia servir qualquer bebida que uma pessoa desejasse;
- <b>o Caldeirão de Dyrnwch, o Gigante,</b> que podia distinguir um homem corjaoso de um covarde: o caldeião se recusava a cozinhar carne para um covarde, mas cozinhava rapidamente se fosse para um homem de coragem;
- <b>o Casaco de Padarn Beisrudd, o “Casaco Vermelho” ,</b> que só cabia em um homem que fosse bem-nascido; do contrário, o casaco simplesmente não caberia;
- <b>o Manto de Tegau Eurfro, a “Bela do Seio-Dourado”.</b> Esse manto maravilhoso vestiria muito bem a uma mulher virtuosa, pendendo graciosamente dos ombros até o chão; mas se uma mulher não virtuosa o vestisse, ele encolheria mais e mais, dependendo do caráter da mulher;
- <b>o Jogo de Tabuleiro de Gwenddolau, Filho de Ceidio.</b> Um tabuleiro feito de ouro com peças em prata e cujas peças podiam se mover sozinhas uma vez iniciado o jogo;
- <b>o Cesto de Gwyddno Garanhir “Canela-Longa”,</b> que multiplica o alimento de uma pessoa colocado dentro dele de modo que cem possam se alimentar dele;
- <b>o Carro (Biga) de Morgan Mwynfawr,</b> que transportava uma pessoa para qualquer lugar que ela desejasse; - a Pedra de Afiar de Tudwal Tudglyd, que podia afiar perfeitamente a espada de um homem corajoso; e quem a espada ferisse não sobreviveria. Por ouro lado, a pedra cegava a espada de um homem covarde;
- <b>o Cabresto de Clydno Eiddyn, </b>que ficava preso à cama de Clydno Eiddy e trazia-lhe qualquer cavalo com o qual ele sonhasse à noite;
- <b>a Faca de Llawfrodedd Farchog, o Cavaleiro,</b> que podia cortar carne suficiente para servir duas dúzias de homens de uma só vez;
- <b>o Prato de Rhygenydd Ysgolhaig, o Clérico,</b> que provê qualquer alimento que alguém desejar;
- <b>o Anel de Eluned,</b> que torna invisível quem o usa. Reza a tradição que a condessa Eluned presenteou o herói Owain up Urien com ele.GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-45215685645979975152012-05-08T08:58:00.000-07:002013-03-06T18:37:28.237-08:00Fazendo um talismãQuais objetos podem ser transformados em talismãs ou instrumentos mágicos? Praticamente todos – preferencialmente aqueles de uso cotidiano ou profissional do possuidor.
Qual a finalidade de um talismã? Na mitologia celta, objetos mágicos servem a seus donos, trazendo-lhes mais facilidades, conforto e bem-estar. Portanto, um objeto pode ser transformado em um talismã – “carregado” com energia mágica – para servir a um propósito de melhoria na qualidade de vida.
E como isso pode ser feito? Tanto na história quanto na mitologia celta encontramos exemplos de objetos que se tornaram mágicos por meio de algum tipo de encantamento ou ação mágica de um druida ou divindade:
- Circumambulância – um costume celta de caminhar ou se mover ao redor de algo três vezes no sentido horário (sentido do sol) e, dessa forma, atrair a energia mágica solar. O herói gaulês Vercingentorix cavalgou ao redor de Júlio César três vezes em sentido horário antes de render-se e depor suas armas; pescadores irlandeses e britânicos remavam com seus barcos três vezes ao redor de um rochedo para garantir boa sorte na pescaria e na jornada no mar.
- Mergulhar um objeto em água sagrada (rio, lago ou fonte) – “Água corrente é uma coisa sagrada” (velho ditado de Somerset, Inglaterra). Um bom exemplo é a prática remanescente na Bretanha e na Irlanda de se mergulhar um pedaço de pano em um poço considerado sagrado e depois pendurá-lo em uma árvore sobre ou próxima ao poço, de modo a se obter a cura de uma doença por meio daquele objeto de pano. Esse poços são chamados de clootie wells – derivado de cloth, “pano”- e têm sido locais de peregrinação desde os tempos druídicos.
- Mergulhar ou banhar um objeto em uma poção sagrada, preparada com ervas relacionadas ao objetivo a ser alcançado (prosperidade, vitória, amor, saúde, etc.
Além de todos esses métodos, a forma já bem popularizada (por sites, livros e palestras) de se submeter um objeto à energia dos 4 elementos pode se inspirar na cultura celta. Nas lendas arturianas, a espada que revelaria o verdadeiro rei da Bretanha deveria ser retirada de uma pedra, de uma bigorna ou, em algumas lendas, de uma bainha mágica, elementos associados ao elemento terra e, conseqüentemente, à realeza e soberania. Também era um costume celta fazer o gado passar entre as fogueiras de Beltane para abençoar o trabalho desses animais. A magia celta de nós em uma corda para garantir o favorecimento dos ventos para os pescadores e seu retorno seguro à aldeia é um exemplo da consagração de um objeto mágico pelo elemento ar.GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-88620932212240360252012-05-08T01:16:00.000-07:002013-03-06T18:39:54.046-08:00Objetos de Poder: Talismãs e Instrumentos Mágicos no Druidismo e na Cultura CeltaCálices, caldeirões, espadas, lanças, varinhas, cajados, jóias, mantos, pedras... Os objetos sagrados da mitologia celta são muitos e seu poder, inesgotável. Objetos capazes de garantir a proteção, a abundância ou a sabedoria para quem os possuísse. Objetos encantados por Druidas, abençoados por Deuses e destinados a heróis.
Alguns dos mais famosos objetos mágicos da tradição celta são os 4 Tesouros da Irlanda e os Tesouros da Ilha da Bretanha.
Os Quatro Tesouros da Irlanda eram objetos mágicos que foram trazidos para a Irlanda pelos Deuses Tuatha Dé Danann - “a tribo de Dana”. De suas viagens às 4 cidades do norte da Europa aonde foram para aprender magia, os Tuatha Dé trouxeram:
- <b>Lia Fail ou Cloch na Fail</b> (“Pedra do Destino”). Feita pelo druida Fessus e trazida da cidade de Falias, essa pedra gritava de alegria se um verdadeiro rei da Irlanda pusesse seus pés sobre ela. Também era capaz de rejuvenescer o rei;
- a <b>Espada de Nuada,</b> forjada pelo druida Uscias na cidade de Findias. Uma vez desembainhada, a espada nunca errava o alvo, e a pessoa atingida não sobrevivia ao golpe;
- a <b>Lança de Lugh,</b> obra do druida Esras, da cidade de Findias. Garantia a vitória a quem a possuísse, e não precisava sequer ser empunhada; com a aproximação de uma batalha, gritava para ser solta e então nunca errava o alvo, e nunca se cansava de matar;
- o <b>Caldeirão do Dagda</b>, feito em Murias pelo druida Semias. Tinha o poder da fartura, e podia satisfazer o apetite de qualquer pessoa que fosse considerado digno. Também podia ressuscitar os mortos.
Entre os Tesouros da ilha da Bretanha guardados por Merlin estão:
- <b>Dyrnwyn, ou “Punho-branco”, a Espada de Rydderch, o Generoso</b> – quando empunhada por um homem nobre ou digno, a espada ardia do cabo até a ponta.
- o <b>Chifre de Beber de Bran do Norte</b>, que podia servir qualquer bebida que uma pessoa desejasse;
- o <b>Caldeirão de Dyrnwch, o Gigante,</b> que podia distinguir um homem corjaoso de um covarde: o caldeião se recusava a cozinhar carne para um covarde, mas cozinhava rapidamente se fosse para um homem de coragem;
- o <b>Casaco de Padarn Beisrudd, o “Casaco Vermelho” ,</b> que só cabia em um homem que fosse bem-nascido; do contrário, o casaco simplesmente não caberia;
- o <b>Manto de Tegau Eurfro, a “Bela do Seio-Dourado”.</b> Esse manto maravilhoso vestiria muito bem a uma mulher virtuosa, pendendo graciosamente dos ombros até o chão; mas se uma mulher não virtuosa o vestisse, ele encolheria mais e mais, dependendo do caráter da mulher;
- o <b>Jogo de Tabuleiro de Gwenddolau, Filho de Ceidio.</b> Um tabuleiro feito de ouro com peças em prata e cujas peças podiam se mover sozinhas uma vez iniciado o jogo;
- o <b>Cesto de Gwyddno Garanhir “Canela-Longa”,</b> que multiplica o alimento de uma pessoa colocado dentro dele de modo que cem possam se alimentar dele;
- o <b>Carro (Biga) de Morgan Mwynfawr,</b> que transportava uma pessoa para qualquer lugar que ela desejasse;
- a Pedra de Afiar de Tudwal Tudglyd, que podia afiar perfeitamente a espada de um homem corajoso; e quem a espada ferisse não sobreviveria. Por ouro lado, a pedra cegava a espada de um homem covarde;
- o Cabresto de Clydno Eiddyn que ficava preso à cama de Clydno Eiddy e trazia-lhe qualquer cavalo com o qual ele sonhasse à noite;
- a Faca de Llawfrodedd Farchog, o Cavaleiro, que podia cortar carne suficiente para servir duas dúzias de homens de uma só vez;
- o Prato de Rhygenydd Ysgolhaig, o Clérico, que provê qualquer alimento que alguém desejar;
- o Anel de Eluned, que torna invisível quem o usa. Reza a tradição que a codndessa Eluned presenteou o herói Owain up Urien com ele.
Quais objetos podem ser transformados em talismãs ou instrumentos mágicos? Praticamente todos – preferencialmente aqueles de uso cotidiano ou profissional do possuidor.
Qual a finalidade de um talismã? Na mitologia celta, objetos mágicos servem a seus donos, trazendo-lhes mais facilidades, conforto e bem-estar. Portanto, um objeto pode ser transformado em um talismã – “carregado” com energia mágica – para servir a um propósito de melhoria na qualidade de vida.
E como isso pode ser feito? Tanto na história quanto na mitologia celta encontramos exemplos de objetos que se tornaram mágicos por meio de algum tipo de encantamento ou ação mágica de um druida ou divindade:
- Circumambulância – um costume celta de caminhar ou se mover ao redor de algo três vezes no sentido horário (sentido do sol) e, dessa forma, atrair a energia mágica solar. O herói gaulês Vercingentorix cavalgou ao redor de Júlio César três vezes em sentido horário antes de render-se e depor suas armas; pescadores irlandeses e britânicos remavam com seus barcos três vezes ao redor de um rochedo para garantir boa sorte na pescaria e na jornada no mar.
- Mergulhar um objeto em água sagrada (rio, lago ou fonte) – “Água corrente é uma coisa sagrada” (velho ditado de Somerset, Inglaterra). Um bom exemplo é a prática remanescente na Bretanha e na Irlanda de se mergulhar um pedaço de pano em um poço considerado sagrado e depois pendurá-lo em uma árvore sobre ou próxima ao poço, de modo a se obter a cura de uma doença por meio daquele objeto de pano. Esse poços são chamados de clootie wells – derivado de cloth, “pano”- e têm sido locais de peregrinação desde os tempos druídicos.
- Mergulhar ou banhar um objeto em uma poção sagrada, preparada com ervas relacionadas ao objetivo a ser alcançado (prosperidade, vitória, amor, saúde, etc)
Além de todos esses métodos, a forma já bem popularizada (por sites, livros e palestras) de se submeter um objeto à energia dos 4 elementos pode se inspirar na cultura celta. Nas lendas arturianas, a espada que revelaria o verdadeiro rei da Bretanha deveria ser retirada de uma pedra, de uma bigorna ou, em algumas lendas, de uma bainha mágica, elementos associados ao elemento terra e, conseqüentemente, à realeza e soberania. Também era um costume celta fazer o gado passar entre as fogueiras de Beltane para abençoar o trabalho desses animais. A magia celta de nós em uma corda para garantir o favorecimento dos ventos para os pescadores e seu retorno seguro à aldeia é um exemplo da consagração de um objeto mágico pelo elemento ar.GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-91770338173705739502011-08-26T22:46:00.000-07:002011-10-27T21:57:22.401-07:00A visão céltica do pós-morteQuando eu estava começando no Druidismo, eu costumava ler informações de textos de ordens neodruídicas modernas européias e norteamericanas, e sempre ouvia falar de termos como Abred, Ceugant, Gwynfyd, Cythraul e Droug como círculos de existência ou reecarnação.<br /><br />Eu costumava passar horas tentando compreender essa doutrina a partir da leitura de As Tradições Celtas , do Robert Ambelain. Confesso que achava tudo muito abstrato, embora muito bonito, enquanto reflexão filosófica. À medida que fui conhecendo melhor a cultura celta e compreendendo o Druidismo antigo, percebi que essa reflexão sobre os círculos de renascimento e evolução eram estranhos à cultura celta e ao Druidismo. Particularmente, a idéia de “evolução espiritual” não parece encontrar indícios dentro da cultura celta.<br /><br />Por isso, abandonei as Tríades da Bretanha como fonte de entendimento da doutrina druídica antiga. (Guardei apenas algumas que soam bastante antigas, como a 22 ou 82). <br /><br />E passei a procurar a visão céltica do pós-morte dentro da própria cultura celta. Por exemplo, atualmente eu utilizo como fonte de reflexão a história mitológica de Cerridwen e Gwion Bach / Taliesin para entender o renascimento ou reencarnação.<br /><br />Após tomar por acidente uma poção mágica que estava reservada para o filho de Cerridwen, Gwion Bach é perseguido e engolido por Cerridwen, que fica grávida. Ele renasce com a sabedoria que havia adquirido quando ingeriu a poção. Na minha opinião, isso quer dizer que, para a cultura celta, o conhecimento adquirido em uma vida é aproveitado em outra vida.<br /><br />Gwion Bach conta para o príncipe que o resgatou das águas o que havia lhe acontecido. Então, podemos supor que os celtas acreditavam que podemos ter lembranças de uma vida anterior...<br /><br />Depois que Gwion Bach renasceu, Cerridwen não teve coragem de matá-lo, apenas livrou-se dele. Ela não mais o perseguiu e ele não foi atrás dela pedir desculpas pelo incidente da vida passada. Ele foi viver sua nova vida, chamando-se então Taliesin. Na minha opinião, isso mostra que na cultura celta não havia a idéia de karma, resgate de pecados passados, etc. Quando a gente renasce, começa outra vida, com outras circunstâncias, sem nenhuma dívida espiritual pré-fixada... <br /><br />Gwion Bach renasceu Taliesin aqui, neste mundo, nesta dimensão. Então eu penso que os celtas não tinham a idéia de outros círculos de renascimento como caminho de evolução espiritual. A mitologia celta está cheia de descrições de outros mundos além do nosso, mas são mundos feéricos, ou seja, são mundos ou terras de fadas, e que coexistem com o nosso. Muitos heróis e personagens mitológicos visitaram esses outros mundos feéricos em vida, ou seja, esses mundos de fadas não são os círculos de evolução das (modernas) Tríades da Bretanha... <br /><br />Os relatos gregos e romanos também pode nos dar algumas pistas de como os celtas viam a questão do renascimento ou reencarnação. <br /><br />“O ensinamento principal dos Druidas é que a alma não perece, mas, depois da morte, passa de um corpo para outro.” (Júlio César, <span style="font-weight:bold;">Da Guerra na Gália<span style="font-style:italic;"></span></span>)<br /><br />Júlio César também relatou que os antigos bretões não comiam carne de grou (ave aquática) por medo de que ele pudesse ter sido humano em uma vida anterior. Então, de acordo com a crença celta, nós, humanos podemos reencarnar / renascer como animais...GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-9372154477303391962011-05-24T12:35:00.000-07:002011-05-24T12:47:44.240-07:00Arawn, Príncipe de Annwn<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj46XZwQdsNR6fWhYaLGW5uBTrEPk7sAhXV86nU5OONaxf2x2s4AwHHASNy4cYZH_nAAXLsdt5zDFFgBcwaev7QAqGCpGkoWSHX5Kb5ykvCVaQ6WDRHzjMvS9DF2LOL-YeU_F7-IO5FDXk/s1600/Arawn_KingOfTheUnderworld.gif"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 223px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj46XZwQdsNR6fWhYaLGW5uBTrEPk7sAhXV86nU5OONaxf2x2s4AwHHASNy4cYZH_nAAXLsdt5zDFFgBcwaev7QAqGCpGkoWSHX5Kb5ykvCVaQ6WDRHzjMvS9DF2LOL-YeU_F7-IO5FDXk/s320/Arawn_KingOfTheUnderworld.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5610371320607347074" /></a><br /><br />Originalmente, Arawn era o príncipe feérico do reino de Annwn, no Outro Mundo celta, Arawn era um deus caçador, solar e relacionado à prosperidade e à fertilidade. Seu nome pode ter se originado das formas proto-célticas ar-yo- ou aratro- (arar, lavrar) e * arawen- (grão, cereal). Era o deus que saía em sua "Caçada Selvagem" na noite de Calan Gaeaf (correspondente, no País de Gales, ao Samhain). Arawn recompensou generosamente a ajuda de seu leal amigo humano Pwyll, conforme a lenda relatada no primeiro ramo (=conto) do Mabinogi, a mitologia galesa. Arawn também era um deus psicopompo, ou seja, ele conduzia as almas perdidas na noite de Calan Gaeaf / Samhain de volta para o Outro Mundo.<br /><br />A difamação do deus: Com a perseguição cristã ao culto das fadas, "estudos" realizados pela Igreja decidiram que as fadas eram "seres do Demônio", que roubavam bebês humanos para entregar ao "Senhor dos Infernos" como tributo. Arawn foi identificado como "Príncipe Infernal", e seu reino, com o Inferno. Isso também contribuiu para a imagem do Samhain / Calan Gaeaf / etc como uma noite "diabólica", maligna.GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-9953406349740701672011-05-24T11:59:00.000-07:002011-05-24T12:35:10.392-07:00Arawn e a Caçada Selvagem<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4CnrtcID89z0LCluJIqFmeDh_F9HyWVaVceHY_WS7NwEVO9MuHp0NkRBnwBuuvsyilrCHF8WadYJ3pQbNZfZfkr0g6fW5RQlY3DbGkSplhL_Xsb7VaZ_l1g7fC1BqvZi4bbv8o0OPie8/s1600/Arawn+Ca%25C3%25A7ada+Selvagem+4.bmp"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 235px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4CnrtcID89z0LCluJIqFmeDh_F9HyWVaVceHY_WS7NwEVO9MuHp0NkRBnwBuuvsyilrCHF8WadYJ3pQbNZfZfkr0g6fW5RQlY3DbGkSplhL_Xsb7VaZ_l1g7fC1BqvZi4bbv8o0OPie8/s320/Arawn+Ca%25C3%25A7ada+Selvagem+4.bmp" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5610366527476574418" /></a><br /><br /><br /><br />Palestra: <strong>“Na Caçada Selvagem: Lord Arawn, inverno e preparação mágica para o inverno”</strong> Com Bandruir – Escola Gergóvia<br /><br /><strong>Dia:</strong> 28 / 05 / 2011 no FestivESP®. <br /><strong>Horário:</strong> 14h00. <br /><strong>Local:</strong> Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, RJ <br /><br /><strong>Entrada franca.</strong>GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-24593484915168505512010-10-04T21:17:00.000-07:002011-03-02T18:28:22.315-08:00Ogham, a linguagem mágica das árvoresO Ogham era um sistema de divinação usado pelos antigos Druidas. Consistia de gravetos ou pedacinhos de madeira com símbolos riscados, em que cada símbolo correspondia a uma árvore, e cada árvore representava um universo de idéias.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhovl66-Keab4aM9jOBpL_wF7PXjKNfKz5PTmrK9D4CKWOqNWvj_iT5xJnkfFvWuvYlwM_KI7V_Q6RLch5GAue4UoNU_W654HmRDwwWYoKjW6LMlj4rrXlgxUs6uyv-TaQobVBgBZLbH0U/s1600/ogham%252520-%252520D079%252520avalonian%2525204.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 258px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhovl66-Keab4aM9jOBpL_wF7PXjKNfKz5PTmrK9D4CKWOqNWvj_iT5xJnkfFvWuvYlwM_KI7V_Q6RLch5GAue4UoNU_W654HmRDwwWYoKjW6LMlj4rrXlgxUs6uyv-TaQobVBgBZLbH0U/s320/ogham%252520-%252520D079%252520avalonian%2525204.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5579674382960683986" /></a><br /><br />O Ogham também pode ser usado para magia, sendo necessário o conhecimento profundo do significado das árvores na cultura celta, para se obter o resultado desejado com o uso dos símbolos mágicos.<br /><br /><br />Um uso mais moderno do Ogham é como caminho de autoconhecimento: pode-se usar cada árvore como portal de uma jornada de autoconhecimento e reflexão, meditando-se sobre o simbolismo de cada árvore durante determinado período de tempo.<br /><br /><a href="http://www.petalumacrs.org/graphics/shady-path.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 556px; height: 300px;" src="http://www.petalumacrs.org/graphics/shady-path.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Para mais informações sobre Ogham, assista à palestra <span style="font-weight:bold;">"Ogham: oráculo, escrita mágica e autoconhecimento"</span>, com Bandruir, da Escola Gergóvia. Sábado, dia 09 de outubro de 2010, às 20h00, na Mystic Fair, em SP. Entrada franca. <br /><br /><a href="http://www.mysticfair.com.br/programa.html">http://www.mysticfair.com.br/programa.html</a>GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-83280642558653373822010-09-21T19:53:00.000-07:002010-09-21T19:57:26.294-07:00EQUINÓCIO DE PRIMAVERA<span style="font-weight:bold;">1) SIGNIFICADO</span><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Equinócio</span> [Do latim: aequinoctiu = noite igual; aequale = igual + nocte = noite].<br />Nos Equinócios, o dia e a noite têm o mesmo número de horas.<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Primavera</span> [Do latim: primo vere = “no começo do verão”; representa a época primeira, a estação que antecede o Verão<br /><br />Fonte:<br /><a href="http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/aprendendo-basico/estacoes-do-ano/estacoes-do-ano.html">http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/aprendendo-basico/estacoes-do-ano/estacoes-do-ano.html</a><br /><br />Mais informações sobre o que é o Equinócio:<br /><a href="http://www.ceuaustral.astrodatabase.net/equinocio.htm">http://www.ceuaustral.astrodatabase.net/equinocio.htm</a><br /><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">2) DATA E HORÁRIO – EQUINÓCIO DE PRIMAVERA 2010</span><br /><br /><br /> <span style="font-weight:bold;">23 de setembro de 2010 – 00h09min</span><br /><br /><br />Fonte: Cosmobrain Astronomia e Astrofísica<br />http://www.cosmobrain.com.br/res/estacoes_datas2010.html<br /><br />(OBSERVAÇÃO: Visite também a página principal do site. Há bons artigos e também o Cosmoforum – o maior fórum de Astronomia em Língua Portuguesa.) <br /><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">3) DIVINDADES CELTAS RELACIONADAS À PRIMAVERA</span><br /><br />Brigid (Irlanda) – Seu festival, o Imbolc, é uma anunciação da Primavera, do retorno da luz.<br /><br />Atégina (Lusitânia) – Deusa da Primavera, do renascimento, da natureza, da Lua, da fertilidade e da cura<br /><br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">4) MAGIA </span><br /><br />Os Equinócios são bons momentos para feitiços e rituais de equilíbrio e harmonia, pois são o momento em que o dia e a noite compartilham o mesmo número de horas, e a luz e a escuridão se encontram em equilíbrio.<br /><br />Com o fim do inverno, o Equinócio de Primavera é um ótimo momento para se trabalhar a harmonia, visando a renovação do corpo, mente e espírito. Também é excelente para se trabalhar o início de novos projetos, despertar talentos que se encontram dormentes e reencontrar amigos e renovar alianças.<br /><br />Para quem quer seguir a magia celta, o ideal é procurar utilizar elementos relacionados às divindades da Primavera (como as citadas acima) e buscar os benefícios físicos e espirituais que Elas podem nos proporcionar.<br /><br />Beijos e bênçãos das Antigas, sempre novas e renovadoras. Feliz Equinócio de Primavera!<br /><br />BandruirGERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-90716247107843433962010-09-21T19:49:00.000-07:002010-09-21T19:53:22.462-07:00Deusa Atégina e a Primavera<span style="font-weight:bold;">Atégina</span> ou <span style="font-weight:bold;">Ataegina </span>[Ate+gina; renascimento] era uma Deusa cultuada pelos lusitanos. Deusa da Primavera, do renascimento, da natureza, da Lua, da fertilidade e da cura, ela também estava associada à vitória em batalhas e à vingança. Por isso, ela era invocada para vários fins, desde a cura de uma pessoa até maldições.<br /><br />Animais como o bode e a cabra eram consagrados a essa Deusa. Ela também é representada com um ramo de cipreste. <br /><br />Atégina era adorada na Lusitânia e na Bética, em Elvas (Portugal), e Mérida e Cáceres (Espanha). Seu culto também era muito forte na cidade de Turobriga, conhecida como a Baeturia celta, cuja localização é desconhecida. Atégina também era uma das principais deusas cultuadas em locais como Myrtilis (atualmente Mértola) e Pax Julia (Beja), em Portugal.<br /><br />Atégina também foi sincretizada com a deusa Prosérpina, durante o período romano. Esse sincretismo está presente na inscrição ATAEGINA TURIBRIGENSIS PROSERPINA. <br /><br />Atégina também é o título da nona faixa do álbum <span style="font-weight:bold;">Wolfheart<span style="font-style:italic;"></span></span>, da banda portuguesa Moonspell (black metal). O álbum é de 1995.<br /><br />Vídeo:<br /><a href="www.youtube.com/watch?v=bvy1uHUCxXo">www.youtube.com/watch?v=bvy1uHUCxXo</a> -<br /><br />Beijos e bênçãos da Primavera.<br /><br />BandruirGERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-67564835622847743622010-09-21T19:44:00.000-07:002010-09-21T19:49:15.212-07:00Deusa Brigid e a PrimaveraDe acordo com o <span style="font-weight:bold;">Dictionary of Celtic Mythology<span style="font-style:italic;"></span></span>, do Dr James MacKillop, há uma relação entre o Imbolc e a Primavera:<br /><br />“O fenômeno natural na raiz do Imbolc parece ser o aumento visivelmente perceptível da luz do dia, e conseqüentemente a antecipação da Primavera: Óilmelc, o outro nome para o Imbolc, parece denotar a época em que as ovelhas estão cheias de leite, também um sinal de Primavera.” (p. 240)<br /><br />Dessa informação do historiador, podemos inferir um belíssimo simbolismo espiritual para nossa prática religiosa: Brigid, a Deusa das águas que curam, faz os rios voltarem a correr; Brigid, a Deusa dos animais, propicia o retorno e o acasalamento deles, garantindo a continuação da vida por meio dos filhotes; Brigid, a Deusa das sementes, filha do Dagda, o Senhor do Caldeirão, abençoa o reinício dos trabalhos na agricultura; Brigid, Deusa solar, traz de volta dias mais claros e mais amenos.<br /><br />Temos muito o que celebrar: Brigid, Deusa não só do fim do inverno (Imbolc), mas de todo o ano, está conosco mais uma vez, sob uma de suas muitas faces – a Donzela da Primavera. O mundo se enche de luz, os corações de alegria, e dos lábios dos Bardos nasce uma nova canção – uma canção de amor por Brigid, padroeira dos artistas e dos amantes da arte.<br /><br />A vida é uma obra de arte dos Deuses. Vamos celebrar? <br /><br />Beijos luminosos de Brigid.<br /><br />Bandruir<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhziuMkYup0hJ-sMm49ekTUIZCmp6v0axkL8X8GRLxAIayK1X2bJkafbULg6_PkbzObb6UFBGewJQ7K7MORvaPGvG4LuNXhFHZKevITaGFVocJAQmGJCGcNlz7DAdgfyCA5Tm2Sg28hmCc/s1600/Brigid+EPGBRI.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 211px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhziuMkYup0hJ-sMm49ekTUIZCmp6v0axkL8X8GRLxAIayK1X2bJkafbULg6_PkbzObb6UFBGewJQ7K7MORvaPGvG4LuNXhFHZKevITaGFVocJAQmGJCGcNlz7DAdgfyCA5Tm2Sg28hmCc/s320/Brigid+EPGBRI.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5519564388554583314" /></a>GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-13638155330600766192010-07-12T18:25:00.000-07:002010-07-12T18:27:39.235-07:00Novo site da Escola GergóviaVisite o novo site da GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celta:<br /><a href="http://escolagergovia.wordpress.com">www.escolagergovia.wordpress.com</a>GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-81833753455052962272010-05-10T18:03:00.000-07:002010-05-10T18:13:58.306-07:00Samhain - 6o. aniversário da Escola Gergóvia<span style="font-weight:bold;">"O nascimento do coração humano é um processo contínuo. Ele está nascendo a cada experiência da vida".</span><br />(John O'Donohue em <span style="font-weight:bold;">Anam Cara — Um livro de sabedoria celta<span style="font-style:italic;"></span></span>)<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilxa0_ntu9C_jfcRjMDixyuD4sqBg18Yob-Ga4ajTTeFQ9s5sRimUtcGMEFezRjRUL0z9D4pXR0KQ3JDpwboGQGlaQJqB80UOPfw98ex5-L_qnDBIAM4Nv48NF7xX-x_qh53u0laeHw0g/s1600/DRUIDISMO+Samhain+2010+26.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilxa0_ntu9C_jfcRjMDixyuD4sqBg18Yob-Ga4ajTTeFQ9s5sRimUtcGMEFezRjRUL0z9D4pXR0KQ3JDpwboGQGlaQJqB80UOPfw98ex5-L_qnDBIAM4Nv48NF7xX-x_qh53u0laeHw0g/s320/DRUIDISMO+Samhain+2010+26.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5469813088858662274" /></a><br /><br /><br />Mais um Samhain. Mais um Ano Novo druídico. O Inverno chegou, e mais uma vez o berrante da Escola Gergóvia soou pela Floresta. A tribo celebrou, os Deuses foram honrados.<br /><br />Neste 6º. Aniversário, a GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celta gostaria de agradecer a todos os que nos apoiaram e incentivaram nestes seis anos de caminhada. <br /> <br />Aos Deuses e Ancestrais, agradecemos pelos dias vividos, pelas lições aprendidas, por todas as bênçãos recebidas. Acima de tudo, agradecemos pelo Caminho à frente, e pelo prazer de caminhar. <br /> <br />Feliz Ano Novo! Feliz SAMHAIN / SAMONIOS/ ALLANTIDE / HOLLANTIDE / HALLOWEEN!<br /><span style="font-weight:bold;"><br />GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celta</span><br />Fundada em 17 de abril de 2004, Samhain.<br /><br /><a href="www.escolagergovia.multiply.com">www.escolagergovia.multiply.com</a><br /><br />escolagergovia@yahoo.com.br<br /> <br />Comunidade Gergóvia no Orkut:<br /><a href="http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4609879">http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4609879</a><br /> <br />Lista Gergóvia no Yahoo Grupos:<br /><a href="http://br.groups.yahoo.com/group/Gergovia">http://br.groups.yahoo.com/group/Gergovia</a><br /> <br />Blog GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celta (textos sobre Druidismo e cultura celta) <br /><a href="http://escolagergovia.blogspot.com/">http://escolagergovia.blogspot.com/</a><br /><br /> <br /><br /><span style="font-weight:bold;">"Dada a imensidão do tempo e a vastidão do espaço, é uma honra para mim compartilhar um planeta e uma época com você." (Carl Sagan)</span>GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-29793377436568915282010-02-16T22:36:00.000-08:002010-02-16T23:05:20.178-08:00Merlin: Druida ou alquimista?Um Druida? Um alquimista? Quem foi Merlin, o famoso mago das histórias do Rei Artur?<br /><br />Merlin não era alquimista. <span style="font-style:italic;">Alquimia<span style="font-weight:bold;"></span></span> é uma palavra de origem árabe; essa ciência só floresceu na Europa após a conquista islâmica da Península Ibérica (século X d.C.). A Alquimia contém vários elementos culturais e religiosos judaicos e muçulmanos – que nada têm a ver com a cultura celta, de onde surgiram as lendas arturianas.<br /><br />Merlin também não foi um Druida. Quando as primeiras lendas sobre o Rei Artur começaram a circular, por volta do século V d.C., o Druidismo já havia desaparecido da Bretanha, devido à perseguição romana aos Druidas no século I d.C. <br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmF5fnx4zWgdC1qLxMtnLvgO25kxZBdNgRmp6wOOZQEiUex6cddh3ZoO38BhJWnI6NJG4QCpOZHy3GdmU0-kq3YhWJ1_GfsmMpY732jYj1yvF-_59Hi2Dc3O3116r2pHlxFhnIJOoONWY/s1600-h/DRUIDISMO+merlin.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 248px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmF5fnx4zWgdC1qLxMtnLvgO25kxZBdNgRmp6wOOZQEiUex6cddh3ZoO38BhJWnI6NJG4QCpOZHy3GdmU0-kq3YhWJ1_GfsmMpY732jYj1yvF-_59Hi2Dc3O3116r2pHlxFhnIJOoONWY/s320/DRUIDISMO+merlin.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439104141522940802" /></a><br />Sim, lendas. Não há qualquer evidência ou prova da existência histórica do mago. Merlin é um personagem mítico da cultura celta romanizada. Suas primeiras lendas podem ter surgido no início da Idade Média, mas só se consolidaram na forma como as conhecemos hoje, com o nome latinizado Merlin e associadas ao mito do Rei Artur, a partir da obra <span style="font-weight:bold;">Vita Merlini<span style="font-style:italic;"></span></span>, de Geoffrey de Monmouth, em 1132 .<br /><br />Como mito, Merlin pode ser uma pálida lembrança medieval do poder e do prestígio que os Druidas um dia tiveram na Antiguidade. Mas para o historiador e folclorista Jean Markale (autor do livro Merlim, o Mago), as lendas de Merlin (assim como as demais personagens arturianas como Viviane/Nimue, Guinevere, Lancelot) são reminiscências de lendas de Deuses e heróis celtas.<br /><br />Leia também:<br /><br />MARKALE, Jean. <span style="font-weight:bold;">Merlim, o Mago.<span style="font-style:italic;"></span></span> São Paulo: Paz e Terra, 1989.<br /><br />Comunidade (Orkut) GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celta<br />Tópico: Mago Merlin<br />http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=4609879&tid=2480556740471139132&na=1&nst=1GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-63537016787347378532009-11-21T21:29:00.000-08:002009-11-21T22:09:40.554-08:00Cavalos dos celtasCavalos de Tronco Celta (<span style="font-style:italic;"><span style="font-weight:bold;">Equus caballus celticus</span></span>): Asturcón (Astúrias) , Pottock (País Basco), Pura Raça Galega (Galiza), Exmoor, Dartmoor, Highland, Connemara e Shetland (Reino Unido).<br /><br /><span style="font-weight:bold;">Bretanha<span style="font-style:italic;"></span></span><br /><br />O <span style="font-weight:bold;">Pônei Exmoor<span style="font-style:italic;"></span></span> é uma das raças eqüinas mais antigas do mundo. Uma espécie pré-céltica, talvez tenha habitado as montanhas e charnecas da Bretanha desde a Era do Bronze. Era bem conhecido dos celtas e romanos, e usado para puxar carruagens.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCwpP9Wo1Wmqf_DW5YIlhbHoHPYYzRiiPHdEtIhuPVCQvIvj8dh6z_VIE5UxWuCvjrkR5ZQnZpPAzQTuxFHlWeiYPE-fujZtPYFB79got9B9aq9QtjySeQS0wiMXLyljG6qDcGnVRznU4/s1600/DRUIDISMO+Cavalos+Exmoor+3.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCwpP9Wo1Wmqf_DW5YIlhbHoHPYYzRiiPHdEtIhuPVCQvIvj8dh6z_VIE5UxWuCvjrkR5ZQnZpPAzQTuxFHlWeiYPE-fujZtPYFB79got9B9aq9QtjySeQS0wiMXLyljG6qDcGnVRznU4/s320/DRUIDISMO+Cavalos+Exmoor+3.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406799795868098034" /></a><br /><br />Um cavalo pequeno, de pêlo marrom, ossos largos e pescoço grande, o Pônei Exmoor é forte, ativo e resistente ao clima inóspito das montanhas e a várias doenças eqüinas. Mas teve sua sobrevivência ameaçada de extinção nos últimos séculos. No início do século XIX, a espécie quase se extinguiu devido a cruzamentos realizados para “melhorar” a raça. E durante a Segunda Guerra Mundial, a região de Exmoor se tornou área de treinamento para as tropas inglesas, que praticavam tiro em alvos vivos, inclusive nos pôneis. Muitos pôneis também foram roubados de fazendas e levados para as cidades para alimentação de famintos.<br /><br />Desde a década de 80, felizmente, esse quadro tem mudado. Muitos criadores têm investido na preservação da espécie, com o apoio de associações como a <span style="font-style:italic;">Exmoor Pony Enthusiasts</span>, a <span style="font-style:italic;">Exmoor Pony Society</span> e a <span style="font-style:italic;">Exmoor Ponies in Conservation</span>.<br /><br /><br /><span style="font-weight:bold;">Península Ibérica<span style="font-style:italic;"></span></span><br /><br />O cavalo domesticado já era usado <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGxsv5x60yeWD0QtS_TvPWArfEMS-i7KVGIZtbIRtWRqd59MxunM9oNTRaMkbDIlhqS5iV7iSOn-fpiK2Zu-pdtvP6yqolRdBMgXr0y8Ft3jhAca6yxgnc3ZHzWFyVls-hleROxXkJfv0/s1600/DRUIDISMO+Cavalos+Garrano+2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 107px; height: 144px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGxsv5x60yeWD0QtS_TvPWArfEMS-i7KVGIZtbIRtWRqd59MxunM9oNTRaMkbDIlhqS5iV7iSOn-fpiK2Zu-pdtvP6yqolRdBMgXr0y8Ft3jhAca6yxgnc3ZHzWFyVls-hleROxXkJfv0/s320/DRUIDISMO+Cavalos+Garrano+2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406805590854567266" /></a>na Península Ibérica antes mesmo do Neolítico. Em tumbas de guerreiros no sul da Península, achados arqueológicos apontam para a possível existência, na Idade do Bronze, de grupos de guerreiros que combatiam montados. A infantaria do período também fazia uso de alabardas, que são armas próprias para derrubar cavaleiros. Freios, ferraduras e armas de ferro datando das invasões celtas (séc. X e V a.C.) também revelam o uso de cavalos por esses povos.<br />Homero na Ilíada (Canto XVI), Tucidides e Xenofonte (séc. IV a.C.), Estrabão (séc III a.C.), Políbio (séc. II a.C) e Tito Lívio (I a. C) fizeram menção aos cavalos ibéricos.<br /><br />Raça de cavalo nativa do Norte de Portugal, o <span style="font-weight:bold;">Garrano<span style="font-style:italic;"><span style="font-style:italic;"></span></span></span> é utilizado há muitos séculos como animal de carga e trabalho. Já no Paleolítico encontram-se pinturas rupestres com representações de cavalo com configuração e estatura muito semelhante ao Garrano atual. Estes cavalos, cruzados depois com os pequenos cavalos dos celtas, resultaram no cavalo que é conhecido atualmente como “tipo celta”: pêlo de cor castanha, com rabada e crina preta, cabeça de perfil reto ou côncavo, pequeno, não ultrapassando 1,35m (e sendo por isso considerado um pônei).<br /> <br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi24Th1EsVSgc1atJVk6KB-qqVFYKc3jokJvD4EUMcDihIywRO6iI5ueJuQyYH-BrRZKMrL-wrAobout5WqkVmzQ34RszB84oaPKWuE-CY2XOSMdc4nXrrdwgVYkZkc9-BvPYW9dK1Ao_E/s1600/DRUIDISMO+Cavalos+Garrano+1.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 216px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi24Th1EsVSgc1atJVk6KB-qqVFYKc3jokJvD4EUMcDihIywRO6iI5ueJuQyYH-BrRZKMrL-wrAobout5WqkVmzQ34RszB84oaPKWuE-CY2XOSMdc4nXrrdwgVYkZkc9-BvPYW9dK1Ao_E/s320/DRUIDISMO+Cavalos+Garrano+1.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406804968584098434" /></a><br /><br />O Garrano, propriamente dito, é a mais antiga raça por entre as raças irmãs celtas do norte da Península Ibérica, nomeadamente o Cavalo do Monte da Galiza, o Asturcón das Astúrias ou o Potrok Basco.<br /><br />A palavra <span style="font-weight:bold;">garrano</span> se origina da raiz indo-europeia <span style="font-weight:bold;">gher<span style="font-style:italic;"></span></span>, que significa "baixo, pequeno". Daí também se originou <span style="font-weight:bold;">guerran<span style="font-style:italic;"></span></span>, a palavra galesa para “cavalo”. Na Inglaterra, usa-se a palavra <span style="font-weight:bold;">pony<span style="font-style:italic;"></span></span>; na Irlanda, <span style="font-weight:bold;">gearron<span style="font-style:italic;"></span></span>; na Escócia, <span style="font-weight:bold;">garron<span style="font-style:italic;"></span></span> e em Portugal, <span style="font-weight:bold;">garrano<span style="font-style:italic;"></span></span>.<br /><br />Oriundo das regiões do Minho e Trás-os-Montes, o Garrano habita em estado semi-selvagem nas regiões serranas do Geres e da Cabreira, bem adaptado às zonas frias e úmidas das montanhas. Assim como sua contrapartida inglesa Exmoor, o Garrano também é uma raça protegida, devido ao risco de extinção a que esteve sujeito até pouco tempo atrás. É um animal trabalhador, inteligente e muito dócil com crianças. Também é muito utilizado atualmente em “travado”, um tipo de corrida popular em sua região de origem.GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-61247724113676228392009-11-20T21:14:00.000-08:002009-11-20T22:08:13.735-08:00Símbolos solares (2) – CavalosCavalos eram reverenciados pelos celtas como símbolo de virilidade, fertilidade, força, riqueza, status. Também eram associados ao sol e seus atributos de beleza, saúde, força, velocidade, riqueza (abundância) e relacionados com as elites guerreiras celtas.<br /> <br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtnPj1ts-G2b8ev1CTaF_TYnWwNVV_n31N4bc1q0DxGl5dtmFGHF8E7IrkQCkc4l6kwlJMJN5wxy5IloKK1q3KLxBkMhiIhmTLL0GPwVJEMkmgo0St-s5nz4CTRjnKuOAiBKdpG9d2ZS4/s1600/DRUIDISMO+Moedas+celtas+3.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 198px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtnPj1ts-G2b8ev1CTaF_TYnWwNVV_n31N4bc1q0DxGl5dtmFGHF8E7IrkQCkc4l6kwlJMJN5wxy5IloKK1q3KLxBkMhiIhmTLL0GPwVJEMkmgo0St-s5nz4CTRjnKuOAiBKdpG9d2ZS4/s200/DRUIDISMO+Moedas+celtas+3.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406427737086121458" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmIsGl2M5zWKmQrXeFaBfgjXz_jRf3BKApSgUS-5LPlNXhGoigZBswk4XPeWjm7YqSNZIMaesjfa0nJstdb1nSFCoi59AI8-tPMBSuHsGrhOja-U1h5byMIgJ8ZFLz68OTHwMRvTFWjvU/s1600/DRUIDISMO+Epona+2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 180px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmIsGl2M5zWKmQrXeFaBfgjXz_jRf3BKApSgUS-5LPlNXhGoigZBswk4XPeWjm7YqSNZIMaesjfa0nJstdb1nSFCoi59AI8-tPMBSuHsGrhOja-U1h5byMIgJ8ZFLz68OTHwMRvTFWjvU/s200/DRUIDISMO+Epona+2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406430532271296962" /></a><br /><br /><br /><br /><br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Deuses celestes celtas e romanos eram freqüentemente representados com rodas, discos solares e cavalos ou carros. Deusas eqüinas como Epona também eram muito cultuadas e associadas a cultos solares, santuários de cura, abundância e aristocracia. Cavalos também eram freqüentemente parte de atividades religiosas e ritos funerários, o que revela a importância e a reverência dada pelos celtas ao animal.<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXge8T7IHgkXDgWAnK_RfGRol9_X2z4qE4VVDViDEICB5Og4PFXy76NBKEU3OMYSg79KLo4hRVqIXC03nkPUKVQFECr5WrPvDpDtUHpCDjteYobD_zHbJx2pOW3606l4xVvvDvPdxwH_Q/s1600/DRUIDISMO+Cavalos+2.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 193px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXge8T7IHgkXDgWAnK_RfGRol9_X2z4qE4VVDViDEICB5Og4PFXy76NBKEU3OMYSg79KLo4hRVqIXC03nkPUKVQFECr5WrPvDpDtUHpCDjteYobD_zHbJx2pOW3606l4xVvvDvPdxwH_Q/s200/DRUIDISMO+Cavalos+2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406431591680507554" /></a><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTqhkK9PmAltiPJRxpv0EzIdzn66n-4aHOWNXdghm72OuM_JbqjyTrAy4Dqanu-OaPQbHpZRZ8PVYkLdfgdreanPMLzf0oV64slLNiU-5y_qhcubuggC7fqbfzEzr2QRrIfBubeAiBhYE/s1600/DRUIDISMO+Cavalos.jpeg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 147px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTqhkK9PmAltiPJRxpv0EzIdzn66n-4aHOWNXdghm72OuM_JbqjyTrAy4Dqanu-OaPQbHpZRZ8PVYkLdfgdreanPMLzf0oV64slLNiU-5y_qhcubuggC7fqbfzEzr2QRrIfBubeAiBhYE/s200/DRUIDISMO+Cavalos.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406431797231272146" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />Esse simbolismo <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjTn3wQzk_OOt7K6oLuE_nb66L8b7MyiIndPC3FvoSj1v5T1caFAwdauwRdloezF0kM-jjLiJKFB0yrniRRdkA9vq5BmBj19bYIWZlA-_wQ_NeD_y0Guk6yo3-yQAZ5XqSuFose75gEJM/s1600/DRUIDISMO+Lancelot+Guinevere.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 156px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjTn3wQzk_OOt7K6oLuE_nb66L8b7MyiIndPC3FvoSj1v5T1caFAwdauwRdloezF0kM-jjLiJKFB0yrniRRdkA9vq5BmBj19bYIWZlA-_wQ_NeD_y0Guk6yo3-yQAZ5XqSuFose75gEJM/s200/DRUIDISMO+Lancelot+Guinevere.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5406426915499992914" /></a>já se apresentava na cultura celta desde o período Hallstatt, estendeu-se durante o sincretismo céltico-romano e sobreviveu nas lendas medievais, particularmente no ciclo arturiano - as fascinantes histórias do Rei Artur e seus "Cavaleiros da Távola Redonda".GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-12320032102684197222009-11-19T14:29:00.000-08:002009-11-19T16:29:31.818-08:00Símbolos solares (1) - a rodaOs celtas viam as forças da natureza <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMdl8nvP4GD_WxY5ZoocvPtX6QBfiAgfgYGmpRtLOISiFNOoIpTJOEQkk354CTmA_F-_TqauUAdgEAPKw4TEmwrSR4IfvmCGN1-VXARXSLU3g_knVdAtkmeZaKPkl6ZNA8zgvXsdd6bBM/s1600/DRUIDISMO+sol+trigo+3.png"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMdl8nvP4GD_WxY5ZoocvPtX6QBfiAgfgYGmpRtLOISiFNOoIpTJOEQkk354CTmA_F-_TqauUAdgEAPKw4TEmwrSR4IfvmCGN1-VXARXSLU3g_knVdAtkmeZaKPkl6ZNA8zgvXsdd6bBM/s200/DRUIDISMO+sol+trigo+3.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405976276530543106" /></a>como expressões divinas. O sol era um dos fenômenos naturais mais venerados na cultura celta, principalmente por seus atributos de cura (freqüentemente associado à água) e de vida (relacionado à germinação das sementes e crescimento das plantas, particularmente os cereais). <br /><br /><span style="font-weight:bold;">A roda</span> era o símbolo <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0B0OkpfLU6d3p8BaBo5-uazdEXkIT3fCboMvEmjgyfu6UZqvzulg5zwHpbloH2-Lvw9N4oabbGNnu_5hj3iLbmGrnxqw5l7wUQjSat_L42au97kVX0d9cZQor8K2bxOysNwleqSB6y6s/s1600/DRUIDISMO+Camonica+Val.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 123px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0B0OkpfLU6d3p8BaBo5-uazdEXkIT3fCboMvEmjgyfu6UZqvzulg5zwHpbloH2-Lvw9N4oabbGNnu_5hj3iLbmGrnxqw5l7wUQjSat_L42au97kVX0d9cZQor8K2bxOysNwleqSB6y6s/s200/DRUIDISMO+Camonica+Val.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405963816041058290" /></a> solar mais freqüentemente associado ao sol. Imagens de rodas eram atiradas na água de santuários como oferendas votivas (como Bourbonne-les-Bains, Gália atual França), e também usadas por pessoas como talismãs. Rodas também eram esculpidas em rochas (como no Vale Camonica, no norte da Itália), em moedas e em tumbas (como na Alsácia). Tiaras e pingentes com rodas foram usados por oficiantes ou sacerdotes em cerimônias na Bretanha (Inglaterra e Gales) e deuses solares foram representados com rodas, carros, cavalos e cornucópias - todos símbolos solares de fertilidade e abundância.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_FjJsFHCzBXsUFqGT7kvsSGo-u0pdgPIZE9j_9ViFPnnwcj4tYnFoPp6rO6d7IChkDp7BcwQVZyqbaf7rFSoFKa7ZbA3cezdxbzmU_MhXY8VlXNuxpa0k7H1EGKiWCZoPoi56MJcCbbM/s1600/DRUIDISMO+Moedas+celtas+1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 97px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_FjJsFHCzBXsUFqGT7kvsSGo-u0pdgPIZE9j_9ViFPnnwcj4tYnFoPp6rO6d7IChkDp7BcwQVZyqbaf7rFSoFKa7ZbA3cezdxbzmU_MhXY8VlXNuxpa0k7H1EGKiWCZoPoi56MJcCbbM/s200/DRUIDISMO+Moedas+celtas+1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405964855467249666" /></a> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNA0rQXTjKvjb4V_gCJ6FP9HTyDmO5uQJ5bQLqj_898J3lhKJbW6LXw-FlMq7T2t3k6y8gVjkTaJ12dESoRf2TiarTciBZU-4rYjEBFzl8MgtKCL4Q5oR9XtHxE89FvmU9SxJHV-LvsdA/s1600/DRUIDISMO+Moedas+celtas+2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 98px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNA0rQXTjKvjb4V_gCJ6FP9HTyDmO5uQJ5bQLqj_898J3lhKJbW6LXw-FlMq7T2t3k6y8gVjkTaJ12dESoRf2TiarTciBZU-4rYjEBFzl8MgtKCL4Q5oR9XtHxE89FvmU9SxJHV-LvsdA/s200/DRUIDISMO+Moedas+celtas+2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405966176425358898" /></a>GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-23688198285180874992009-10-14T00:07:00.000-07:002009-10-14T01:12:43.500-07:00Belenus, Druidismo e Astronomia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdQfpx6fc6BYqZuAeILeorC1-9Lohs-yVWzxlMJvKTftTfk70RkDJsxdxGl5Lt8wX9ZlW2erLZRX3rC6IbnGk9yPA36OwVIikghm6LUy8fqY4igWgAP-Q_2H53hW1r6Rh74qmN_eXyAVE/s1600-h/DRUIDISMO+Belenus+1.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 134px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdQfpx6fc6BYqZuAeILeorC1-9Lohs-yVWzxlMJvKTftTfk70RkDJsxdxGl5Lt8wX9ZlW2erLZRX3rC6IbnGk9yPA36OwVIikghm6LUy8fqY4igWgAP-Q_2H53hW1r6Rh74qmN_eXyAVE/s200/DRUIDISMO+Belenus+1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392361803061654498" /></a>Um asteróide descoberto por A. Maury em 21 de janeiro de 1990 foi chamado de Belenus:<br /><br />NASA <a href="http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=11284+Belenus"></a><br />http://ssd.jpl.nasa.gov/sbdb.cgi?sstr=11284+Belenus<br /><br /><br />Júlio César, conquistador romano que liderou a ocupação da Gália, disse a respeito dos Druidas: <br /><br />"Eles também debatem muito com relação às estrelas e seus movimentos, a magnitude do mundo e da terra, a natureza das coisas, a força e o poder dos deuses imortais, e instruem a juventude em seus princípios..." (<em><strong>De Bello Gallico</strong></em>, VI, 13-18).<br /><br /><br />É parte do ofício druídico estudar <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2GTNs9yN8thykwSulV4pf5kxgpsp9kIx14LWz5WFRI0cvt22nbhlB0IP4zNf4wIDYIdyGZCyx0QVqWSPgnQBPaZC142HVZaavECvCoYUXtEkpA7wTSk3rqPXGkKsPKUxCYgWmNUqzAWI/s1600-h/DRUIDISMO+Belenus+2.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2GTNs9yN8thykwSulV4pf5kxgpsp9kIx14LWz5WFRI0cvt22nbhlB0IP4zNf4wIDYIdyGZCyx0QVqWSPgnQBPaZC142HVZaavECvCoYUXtEkpA7wTSk3rqPXGkKsPKUxCYgWmNUqzAWI/s200/DRUIDISMO+Belenus+2.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392363287975149346" /></a><br />e compreender o universo. <br /><br />Nós, Druidas de hoje, agradecemos aos cientistas por seu trabalho e sua dedicação. O desenvolvimento das ciências muito nos ajuda a entender nosso mundo e nossa fé. Também nos sentimos honrados com a lembrança de um de nossos Deuses queridos como inspiração para denominar um belo asteróide.GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-46489935434463759802009-10-04T22:39:00.000-07:002009-10-14T01:23:52.099-07:00Belenus e o BeltaneO deus gaulês <strong>Belenus</strong> pode ter ou não relação com as celebrações de Beltane – essa é uma questão para a qual os historiadores ainda não têm uma resposta precisa. Da mesma forma, não há comprovação de que ele esteja relacionado ao deus fenício Baal, como se especulava no século XIX. Mas há outros elementos que certamente estão associados a Belenus: a luz, as águas e os grãos.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw73qVEPi7mxmkeGpcRIXxf1njx4Xdn62RrvWBdE9DLBMRSoIaKWfMrBDRJ8Agq8MZ_pX9sVYhOS3uutGKkUt7-a5WMca5EvSwbIpYlD36q2yAcJVVm-vbqgv88OLfZIv7FGqGzY7DofI/s1600-h/DRUIDISMO+Belenus+3.gif"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 174px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw73qVEPi7mxmkeGpcRIXxf1njx4Xdn62RrvWBdE9DLBMRSoIaKWfMrBDRJ8Agq8MZ_pX9sVYhOS3uutGKkUt7-a5WMca5EvSwbIpYlD36q2yAcJVVm-vbqgv88OLfZIv7FGqGzY7DofI/s200/DRUIDISMO+Belenus+3.gif" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392368079975842162" /></a>Belenus (Bel, Belenos, Belinu, Bellinus, Belus) é um deus celta cujo nome gaulês possivelmente significa “brilhante”. Seu culto era muito difundido por toda a Gália, e em Aquae Borvonis (Bourbon-les-bains, nordeste da França) estava relacionado às águas curativas.<br /> <br />A associação de Belenus com o deus romano Apolo indica que Belenus era uma divindade da luz e da cura. O atributo de padroeiro dos grãos fica mais evidente em um santuário de Belenus em Inveresk, na Escócia, que contém a inscrição “Apollini Granno”. <br /> <br />Belenus também pode ter originado o nome da fonte de Bérenton (anteriormente Bélenton) em Brocéliande, na região da Bretanha francesa. Essa fonte ficou famosa como o local de encontro de Merlin e Viviane nas lendas arturianas.GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-72109466644773440392009-09-15T01:02:00.000-07:002009-11-19T16:22:53.784-08:00Flávio Josefo menciona os gauleses<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC6ILyA5eCBhYlWB-74UW46nrbDSgxHcry1Sea_t9WeMw65lRjqokbKUc3UNe5a9CAcH1JpsuCk_Dpesceq0X5WlpImJvSDtQeOmv8YtdCyOSI1AAeKfCJm-QiWdDplvtcMN65HkvFHkI/s1600-h/Flavio+Josefo+Flavius+Josephus.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 180px; height: 180px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC6ILyA5eCBhYlWB-74UW46nrbDSgxHcry1Sea_t9WeMw65lRjqokbKUc3UNe5a9CAcH1JpsuCk_Dpesceq0X5WlpImJvSDtQeOmv8YtdCyOSI1AAeKfCJm-QiWdDplvtcMN65HkvFHkI/s200/Flavio+Josefo+Flavius+Josephus.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381607769237062946" /></a>“A face do Império Romano foi alterada após a morte de Nero. Os gauleses, vizinhos dos romanos, revoltaram-se. Os celtas não estavam calmos; muitos desejavam o poder soberano, os exércitos almejavam a revolução esperando que, com isso, fossem favorecidos.” <br /><br />JOSEPHUS, Flavius. <em><strong>Seleções de Flavius Josephus</strong>: Histórias dos Hebreus.</em> São Paulo: Madras, 2005. pp.134 <br /><br />Este comentário foi feito pelo historiador judeu Flavius Josephus (Flávio Josefo), que nasceu em 37/38 d.C. em Jerusalém, e aos 26 anos de idade integrou uma comitiva que foi a Roma, onde conseguiu a libertação de alguns sacerdotes judeus, por intermédio de Popeia Sabina, a esposa do Imperador Nero. Josefo acompanhou toda a agitação política de sua época e região, inclusive o cerco e a queda de Jerusalém em 70 d.C.<br /><br />Flávio Josefo é fonte histórica primária e uma referência para todos os que desejam entender melhor não somente a história dos hebreus e o início do Cristianismo, mas também o Império Romano e sua relação com os povos dominados.GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-36795363124022792592009-09-14T23:58:00.000-07:002009-09-15T00:35:21.589-07:00Druidesa ou druidisa?Ambas as formas são corretas. Segundo José Pereira da Silva, <br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXe0cDqq-Nrnqw0M5Z6oFFkSf3vHTYTpjpMRDSw32NTyPZ3Qa8RFkie8xNey_bdDZnGp4AgIWdKd0MHMdMm7cw_5p0bmZW2EYB_hpu_wdTInh87VAwNmAf7N2HRxpzl2OwJRzA7VMFoac/s1600-h/druidesa+1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 144px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXe0cDqq-Nrnqw0M5Z6oFFkSf3vHTYTpjpMRDSw32NTyPZ3Qa8RFkie8xNey_bdDZnGp4AgIWdKd0MHMdMm7cw_5p0bmZW2EYB_hpu_wdTInh87VAwNmAf7N2HRxpzl2OwJRzA7VMFoac/s200/druidesa+1.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381593800431380306" /></a>"manifestam o feminino por meio dos sufixos derivacionais –esa, -essa, -isa, -triz, -ez: abade – abadessa, alcaide – alcaidessa (ou alcaidina), ator – atriz, barão – baronesa, bispo – episcopisa, conde – condessa, condestável – condestablessa, cônego – canonisa, cônsul – consulesa, diácono – diaconisa, doge – dogesa, dogaresa ou dogaressa, <strong>druida – druidesa, druidisa </strong>(ocorre em O. Bilac), duque – duquesa, embaixador – embaixatriz (embaixadora), etíope – etiopisa, imperador – imperatriz, jogral – jogralesa, papa – papisa, píton – pitonisa, poeta – poetisa, príncipe – princesa, profeta – profetisa, sacerdote – sacerdotisa, visconde – viscondessa." <br /><br />Em: A INEXISTÊNCIA DA FLEXÃO DE GÊNERO NOS SUBSTANTIVOS DA LÍNGUA PORTUGUESA.<br />http://www.filologia.org.br/pub_outras/sliit01/sliit01_09-28.htmlGERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-72197276372655700122009-08-27T00:47:00.000-07:002009-09-15T00:36:08.461-07:00Druida ou druí -da?Qual a pronúncia correta?<br /><br />Segundo o Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, de Francisco da Silveira Bueno, publicado pelo MEC:<br /><br />"<strong>DRUIDA</strong>, s.m. Antigo sacerdote entre os gauleses e bretões. (O Peq. Voc. da A.B.L. manda colocar o acento agudo em <em><strong>u</strong></em>, mas não há necessidade: o caso é o mesmo de <em>gratuito, muito</em>, etc.; não há perigo de confusão prosódica com <em>druída</em>, que, se existisse, levaria acento no <em><strong>i</strong></em>, obrigatoriamente.)" p.384GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-77556091289163165912009-07-05T22:11:00.000-07:002009-07-05T22:30:53.108-07:00IMBOLC, AS MUITAS FACES DE BRIGIDApós o Solstício de Inverno, as noites começam a ficar menos longas e a luz do sol se faz um pouco mais presente durante os dias frios dessa época do ano. O Solstício é a noite mais longa, o meio do inverno; nele há uma promessa de que a luz um dia voltará. O Imbolc é o fim da estação fria; mais do que uma promessa, é a certeza visível de que o sol, ainda que tímido, está começando a retornar. O Imbolc é, portanto, uma antecipação da primavera; mas ainda é um tempo de precaução e cuidado, pois o inverno não terminou. <br /><br />A lunação do Imbolc é chamada Lua do Gelo. Na Europa antiga, o fim do inverno representava uma fase particularmente difícil; as temperaturas continuavam baixíssimas; o alimento, não muito fresco, ainda tinha que ser racionado (ou poderia não durar até a primavera); e após quase três meses de longas noites, pouca luz solar, muita neve e confinamento em casa, as pessoas começavam a sentir os sinais de tédio, apatia, irritabilidade ou depressão. Muitos enfermos ou idosos não resistiam à dureza da Lua do Gelo, à vassoura da Deusa que vem varrendo o velho para que o novo possa cobrir a terra na primavera. Em toda a parte, eram celebradas deusas ceifeiras, anciãs ou relacionadas ao submundo: nos países eslavos, havia o dia de Baba Yaga; na Grécia, o retorno de Perséfone do submundo; e em terras célticas, a celebração de Brigid, patrona dos ferreiros e sua arte da forja: o bom ferro, a boa espada tem que passar pelo fogo. Essa é a face anciã (ceifeira!) de Brigid que muitos pagãos de hoje parecem não ver, ou não querer ver. Cuidado, crianças, com a Lua do Gelo... <br /><br />Era nesse momento difícil (o fim do inverno) que a família ou clã se reunia próximo ao fogo, à lareira - o aconchego da chama de Brigid, deusa mãe e protetora do lar. Era nesse momento que o músico ou contador de histórias era tão necessário: para reanimar as pessoas com canções, poemas e charadas, e manter viva a memória da tribo com histórias e sagas de heróis e ancestrais. Ali estava Brigid, Senhora dos Bardos, na forma de inspiração, criatividade, encantamento, graça. <br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFQDpfySTbABiHKoHzC8IS3E_CiCEVwsCphpvxUrm8e67XWSdSA2-7m8hud39qneaqOExXR7jT5zwVA8oqRHPXP3vboTxzliHgHl93XCyM7A4FNjMROr6qtEur2IdSXVT3bKK6xN6cszo/s1600-h/Brigid+3.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 206px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFQDpfySTbABiHKoHzC8IS3E_CiCEVwsCphpvxUrm8e67XWSdSA2-7m8hud39qneaqOExXR7jT5zwVA8oqRHPXP3vboTxzliHgHl93XCyM7A4FNjMROr6qtEur2IdSXVT3bKK6xN6cszo/s320/Brigid+3.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5355215299535185762" /></a><br /><br />O Imbolc também era um bom momento para se verificar como estavam as sementes que haviam sido separadas no Samhain e estocadas para o plantio na primavera. Mexer nas sementes (ainda que para segurá-las um pouco na mão), sonhar e fazer planos para o verão e as colheitas era algo que sempre trazia um alento, uma esperança naqueles dias lúgubres. Brigid, deusa das sementes e dos grãos, só poderia mesmo ser filha do Dagda, o maravilhoso deus do Caldeirão do Renascimento, da fartura e da prosperidade, o Deus-Druida, o Todo-Pai. Brigid, deusa-menina, enche a casa de vida, sonhos, alegria.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSDrDR7NMb74COHg66pBqrovHWvwp8cDCRvQjKkLi88QYEZbAqoMm0i247oqr_XLrXEpHZSRiogcjgTExNIyC60bNj9nsqtFFJDVkxLCUygXf__vdI2woqpdaahTfhDKEWVkXtNiE2XuY/s1600-h/Brigid+28+Primavera.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 258px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSDrDR7NMb74COHg66pBqrovHWvwp8cDCRvQjKkLi88QYEZbAqoMm0i247oqr_XLrXEpHZSRiogcjgTExNIyC60bNj9nsqtFFJDVkxLCUygXf__vdI2woqpdaahTfhDKEWVkXtNiE2XuY/s320/Brigid+28+Primavera.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5355212394451624130" /></a><br /><br />É tempo de Imbolc no Hemisfério Sul. O Brasil enfrenta mais um de seus invernos recessivos, com muito desemprego, contenção de despesas e tensão social. Assim como os antigos celtas, ainda teremos noites frias e longas pela frente, e veremos estruturas velhas e debilitadas ruírem. Ainda há muita meditação e sacrifício para fazer. Precisamos ser fortes como a espada na forja. Mas a luz do sol já está retornando; em breve a primavera chegará, trazendo-nos bênçãos de renovação, saúde, trabalho e prosperidade.<br /><br />Texto de Bandruir<br /><br />Leia mais sobre Brigid em:<br />Blog O CANTO DOS BARDOS <br />Uma página dedicada a Brigid<br /><strong>www.bandruir.multiply.com </strong>GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7320063021149949623.post-5587735732582571632009-07-01T19:40:00.000-07:002009-07-01T20:54:14.556-07:00AVALON, A ILHA DAS MAÇÃSNas lendas arturianas, Avalon era uma ilha encantada, guardada por nove feiticeiras, entre elas Morgana Le Fay, a meia-irmã do Rei Artur. Tal como Y-Brasil e outras ilhas lendárias da mitologia celta, Avalon aparecia e desaparecia magicamente em meio às brumas. Foi para lá que Morgana levou Artur quando ele foi mortalmente ferido em sua última batalha.<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353705509803650306" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 239px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh87RbMwJIM9J1zL0MyUCiQ1rQl_Dqth4sUfTN4yiWvTFFJ-S-QU_UIKhMVjDT6grquk5nMSUlSsw_CiMvhJ99PD5IrQxr4NjmcAocOQ1SpA8MmQmGCVHheBdvM_H33S9fG905_5hO2z8M/s320/Avalon+2.jpg" border="0" /><br />Embora todas essa lendas tenham sido escritas na Idade Média, com muita influência de outras culturas, são os traços da mitologia celta que predominam nas aventuras de Artur. Ele próprio, às vezes, se parece muito mais com um deus ou um herói celta (como Lugh, Bran ou Fianna) do que um rei mortal. Quanto à Morgana, seu perfil é indiscutível: além de feiticeira e fada (“Le Fay”), seu nome pode ter se originado de uma corruptela do nome da Mórrigan, a deusa celta da guerra, senhora da magia e da transmutação. E quanto a Avalon?<br /><br /><strong><em>Aval </em></strong>significa maçã, assim como <em><strong>apfel </strong></em>(em alemão) e <em><strong>apple</strong></em> (em inglês), que têm a mesma origem. Avalon é a Ilha das Maçãs. Na Cornualha – terra natal do Rei Artur, segundo algumas versões – o <strong><em>Samhain </em></strong>é chamado de <em><strong>Allantide</strong></em>, ou “festival das maçãs”. Esse grande evento do calendário druídico era celebrado em diversas partes da Europa céltica, e acreditava-se que nessa noite os seres humanos estavam mais sujeitos a sofrer influência de seres feéricos (fadas). O Samhain (<strong><em>Samonios</em></strong>, na Gália, e <em><strong>Hollantide</strong></em>, no País de Gales) era o Ano Novo celta, o início do inverno. A palavra <em><strong>druí </strong></em>(= druida, em gaélico) significa feiticeiro, mago, sábio, vidente.<br /><br />Segundo o folclore de países como Gales e Irlanda, fadas não envelhecem ou morrem. Seu mundo é caracterizado pela beleza, fartura, juventude, vigor. Os seres feéricos freqüentemente utilizam maçãs para encantar e seduzir os mortais, e a maçã tem o poder mágico de preservar a juventude e o vigor, como no conto celta de <em><strong>Connla e a Donzela Encantada</strong></em>, e na lenda viking da deusa Idun. Hoje os nutricionistas ensinam sobre o valor nutritivo da maçã para a pele, o sangue e os dentes. Mas a sabedoria popular sempre soube disso. Diz o provérbio inglês: <em><strong>An apple a day keeps the doctor away</strong></em> (“Uma maçã por dia mantém o médico longe.”)<br /><br />Talvez seja exatamente disso que o mundo precise hoje. Renovação, rejuvenescimento, vigor. Como Artur buscando a cura na ilha encantada, ansiamos por um tempo em que a magia retornará, trazendo-nos vida, sedução e encantamento.<br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5353701783946019202" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 259px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWF9ARQJC6NN5VFHVUt-pseAEdcJlKK4yUBhyphenhypheny8EP7vADWn9qWvBMVfhIZ8vzQh3DIhtWiL9VoDxt25l-5s4BDsVhyqRVyEplo6ZF_Ev9ZP5mVT_aTXTlfe-PAGevoeUs9wpWzBiCxwMM/s320/Avalon+5.jpg" border="0" /><br />Texto de <strong>Bandruir </strong>(fundadora e diretora da GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celta).GERGÓVIA Escola de Druidismo e Cultura Celtahttp://www.blogger.com/profile/00085512022477108921noreply@blogger.com